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Cliente: Academia das Artes
Objetivo do texto: resenha cultural
Veículo: Instagram Academia das Artes
Data: 08/12/2019
Título: “Sem cerimônia – Fernanda Gentil” 
Link: Clique aqui 

Texto

Quando escolhi o jornalismo um dos motivos era por minha paixão pelos esportes, em especial pelo futebol. E lembro quando entrei na faculdade, a minha super referência era Fernanda Gentil, que estava começando no SporTv.

E ir assistir a uma peça dela é querer conhecer se de fato toda aquela admiração que eu sempre tive pela profissional “batia” com os relatos reais que ela faz da própria vida. E obviamente, saí do teatro ainda mais encantada.

Na peça #semcerimonia, Fernanda desconstrói o preconceito com muito carisma e humor. Como atriz de teatro, a jornalista abusa da descontração para mandar diretas, combater a homofobia e fazer as pessoas refletirem sobre o momento que vivemos no país. Faz crítica social e desperta muita reflexão, sem esquecer sua trajetória no esporte, que segundo ela – e infelizmente pra nós – é um ciclo encerrado. Mas, muito mais do que isso nos cobra respeito e empatia.

Ela também entra em alguns gatilhos, nos dando pequenas “pancadas” pra refletirmos sobre nossas vidas. E humaniza sua figura: o pai, a mãe e a mulher, Priscila, aparecem no telão para elogiar o talento e o caráter da apresentadora. A peça fala de sua vida pessoal, mas também retrata toda sua trajetória profissional. Mostra o começo no Esporte Interativo, como foi sua saída e o processo para entrar na Globo depois de muitas tentativas. O início no programa É Gol, sem esconder as gafes e a famosa cena de tentar cumprimentar um cego na Copa de 2010 – nos tirando gargalhadas.

Ela ainda se abre e relata como conseguiu disfarçar situações difíceis de maneira profissional, como quando entrou ao vivo ao saber que uma pessoa morreu, foi para uma cobertura de Copa depois da separação dos pais, sem deixar transparecer a dor e a tristeza que sentia. Ela menciona uma frase que resume como devemos enfrentar a vida: “Tragédia não é morrer. Tragédia é quando a gente não viveu”. Fernanda também nos faz cantar, nos emocionar e olhar pra dentro, olhar pro outro. E sua peça nada mais é que um momento leve, de valorização da vida e claro, cheio de gentileza. Ninguém melhor do que ela pra falar sobre isso!